sábado, 19 de dezembro de 2009

NOSSOS IRMÃOS ANIMAIS




Chico e Boneca
Por Adelino da Silveira


Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.

O Chico então dizia:

- Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!!

Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.

Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.

Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um.

A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.

- Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico.

A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram:

- Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!!

Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer.

Chico respondeu:

- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.

Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.

Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

in espiritablogspot.com

domingo, 25 de outubro de 2009

SINTONIZE-SE CONSIGO MESMO

Sempre que as circunstâncias se mostrem favoráveis, mergulhe o pensamento na fonte de paz que está dentro de você.
As circunstâncias, porém, podem ser criadas.
Não se deixe envolver em ondas de pessimismo ou inércia.
Na intimidade do ser abre-se um espaço imenso, revelando horizontes de felicidade.
Sintonize-se consigo mesmo para harmonizar-se.
Deus, o Criador dos Universos, a Fonte Inesgotável da felicidade, é nosso pai e está presente em tudo.
Em momentos propícios recolha-se em oração, no reino do silêncio, e deixe exalar da sua alma o suave perfume da adoração.
Mas, você pode controlar o tempo, gerar oportunidades e estabelecer horários para as actividades do Bem.
Pense positivamente durante todo o tempo.
Dissipe as sombras do negativismo.
O pensamento superior é claridade renovadora.
Procure sentir Deus em todos os momentos.
Aproxime-se Dele.
Aqueles que sofrem, perturbados, distantes da Luz, são os filhos pródigos da parábola de Cristo.
O retorno é fundamental.
Silêncio iluminativo, trabalho espiritualizante, oração, estudo, meditação, significam factores determinantes dessa caminhada de volta a Casa.
Quando se ama bastante, tudo se transforma em Céu mesmo aqui na Terra.
in Plenitude, Chiang, psicografado por Ariston S. Teles

domingo, 19 de julho de 2009

RECURSO DA ORAÇÃO

A Fonte Divina de energia é alcançada através da oração.
Penetro-lhe o fulcro, enquanto oro, e revigoro-me com as forças que me invadem.
A energia superior restaura-me o equilíbrio, e o campo vital se recompõe sustentando-me o ser.
Oro e elevo-me a Deus, assim pairando, embora por momentos, acima das misérias humanas.

A oração é o recuurso mirífico mais acessível para permitir à criatura comunicação com o Criador.
Ponte invisível de energia subtis, faculta a união da alma com o Genitor Divino, por cujo meio esta haure as forças e a inspiração para os cometimentos difícies da existência.
Não altera o campo de lutas, nem impede os testemunhos que favorecem a evolução. Entretanto, brinda resistências para os embates, encorajando e vitalizando sempre.
Amplia a visão da realidade, ao tempo em que robustece o entusiasmo de quem se lhe entrega.
Modifica a compreensão e o modo de encarar-se os acontecimentos, produzindo sintonia com o Divino Pensamento, que tudo governa.
Quem ora, supera tensões e penetra-se de paz.
A oração cria as condições e as circunstâncias para a meditação, que projecta o psiquismo nas esferas elevadas, assim equilibrando a saúde e as aspirações, por melhor orientar o sentido da existência e a programática da reencarnação.
Ela prepara o santo, sustenta o herói, inspira o pesquisador, mantém a vida, enquanto projecta luz nas paisagens em sombra ou enevoadas, que se apresentam ameaçadoras.
*
Por mais te sintas pelno, não percas o hábito da oração, a fim de te manteres equilibrado.
Atravessando dificuldades ou enfrentando provas rudes e severas expiações, recorre-lhe ao concurso, e constatarás os benefícios que te advirão.
Para manter o ritmo de trabalho e conservar o ideal, ela é o meio mais eficaz, de acção duradoura, de que podes dispor com facilidade. Não somente te preservará as forças morais e espirituais, como atrairá a presença dos Bons Espíritos, que se fazem instrumentos de Deus para a solução de muitos problemas humanos.
Dá prosseguimento à oração, utilizando-te da acção digna, que te manterá psiquicamente no mesmo elevado clima.
Quem ora, renova-se e ilumina-se, pois acende claridades íntimas que se exteriorizam mediante vibrações especiais.
Quando consigas experimentar o bem-estar e a alegria que se derivam da oração, buscá-la-ás com frequência, tornando-se-te linguagem poderosa de comunicação com a Vida Estuante.
Envolto nas suas irradiações, diluirás todo mal que se te acerque, beneficiando os maus que de ti se aproximem.
De tal maneira te sentirás, que passarás a orar constantemente, tornando tua existência um estado de prece.
*
Recorre à oração em todos os momentos da vida. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e sem recursos, no êxito e no fracasso, ora confiante na resposta divina.
Orando, elevra-te-às, e na energia da prece receberás tudo quanto se te tornará necessário para prosseguires lutando e lograres a vitória.
A criatura busca Deus pela oração e Ele responde-lhe mediante a intuição do que fazer, de como fazer e para que, fazendo, seja feliz.
in Momentos de Saúde, Joanna de Angelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco
Imagem retirada da net


terça-feira, 7 de julho de 2009

BEM-AVENTURADOS OS MANSOS, PORQUE ELES POSSUIRÃO A TERRA

Antigamente, desde os tempos de Newton, o Universo se parecia com uma espécie de monarquia solar ou estelar; o nosso sistema planetário era regido por Sua Majestade o monarca «Sol», que dava ordens aos seus súbditos planetários, mediante as forças de atracção e repulsão, e estes obedeciam à autoridade solar. Era o regime da autoridade e da obediência.
Em nossos dias, porém, Einstein vê no Universo uma fascinante cosmocracia, cujo soberano não tem localização determinada, nem irradiação central, mas está ominipresente e actua simultaneamente de dentro de cada átomo. O conceito de uma força central mecânica foi substituído pela visão da presença orgânica. A técnica da máquina solar cedeu à concepção de uma espécie de vida cósmica universal.
Esta visão do centro como omnipresença faz lembrar as palavras de Santo Agostinho: «O centro de Deus está em toda a parte».
É este o segredo da alma da natureza, que actua através de uma força sem esforço, que na intuição de Salomão, abrange o cosmo de uma à outra extremidade e dispõe tudo com poder e suavidade: «A sabedoria de Deus brinca todos os dias sobre toda a redondeza da terra».
Na natureza tudo acontece com poder e silêncio, com um silêncio poderoso; o sol nasce e se ~põe em profunda quietude; o sol move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar, acaricia as pétalas de uma flor sem as lesar e beija as faces de uma criança dormente sem a acordar. As estrelas e galáxias descrevem as suas órbitas com estupenda velocidade pelas vias inexploradas do cosmo, mas nunca deram sinal da sua presença pelo mais leve ruído. A luz, a vida e o espírito os maiores poderes do Universo, actuam com a suavidade de uma aparente ausência.
Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em actos de violência física, mas sim numa atitude de presença metafísica; não se trata de fazer algo , mas de ser alguém.
Quando o homem atinge o climax do seu poder toda a antiga violência é indício de poder. O homem-ego confunde violência com poder, mas o homem-Eu evita toda violência quando entra na zona do poder; para ele, ahimsa (não violência) é inseparável da satyagraha (apego à verdade).
Somente o homem-ego, na zona da evolução mental , embora tenha superado o natural , não entrou ainda no mundo espiritual; por isto julga necessário usar violência para manifestar poder. Entre o natural e o espiritual vigora uma secreta afinidade, ao passo que o mental está em luta entre esses dois mundos.
A proclamação de que os mansos são os realmente felizes e possuirão a terra, é uma visão profética, uma antecipação apocalíptica de uma futura humanidade, que estabelecerá o Reino de Deus sobre a face da terra pelo misterioso poder da benevolência, e não pela ominosa fraqueza da violência. E quando aparece um homem que revela o seu poder pela mansidão, pode ele ser considerado como um espécime e uma antecipação dessa humanidade do futuro.
O profano comum entende que o homem espiritual é uma espécie de «galinha-morta», que não deve insistir nos seus direitos, que deve tolerar com apatia e indiferença todos os abusos e não reprimir com energia nenhuma indisciplina; não compreende que a expulsão dos vendilhões do templo seja compatível com a alta espiritualidade do Nazareno. O homem profano identifica mansidão com fraqueza e indiferença, rigor e energia com ausência de espiritualidade; não compreende que o homem espiritual possa defender com entusiasmo uma causa sagrada, sem ser impelido por nenhum sentimento de egoísmo ou ofensa pessoal.
Os grandes Mestres, porém, sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita mansuetude e benignidade; são, por vezes, tão carinhosamente cruéis que nenhum profano cruelmente cruel é capaz de os compreender.
Violenta non durant, diziam os antigos romanos, as coisas violentas não duram.
O ego tenta apoderar-se e possuir as coisas da terra pela violência - e por isto nunca as possui realmente. É que as coisas do mundo as coisas do mundo de Deus têm um misterioso instinto, como que umsagrado pudor de não quererem ser violentadas e estupradas. As filhas da natureza são tão delicadas e virginais que não querem ser possuídas à força. Quem delas se apodera não as possui, embora as tenha encarceradas, encaixotadas e engarrafadas; ainda que as registre e carimbe como sua propriedade, com todos os seguros da burocracia social.
As coisas do mundo de Deus só podem ser realmente possuídas assim como o Deus do mundo as possui: com suavidade e ternura; assim como a alma possui o corpo, como a vida possui o organismo.
Quando algo ou alguém não quer ser possuído, nada e ninguém o pode possuir, embora o segure entre os dedos crsipados ou guarde num cofre forte, por detrás de sete chaves.
Possuível e possuido é somente aquilo ou aquele que deseja ser possuído. Do contrário, podem ser os dois uns possessos - mas não há possuído nem possuidor. Onde não há espontaneidade bilateral não há verdadeira posse nem possuimento.
Como dissemos, a posse é muito mais atitude metafísica do que um acto físico. Possuir é algo do mundo da luz, da vida, do amor, do espírito - e não da matéria.
E é precisamente por esta razão que os possuidores da terra são os não-violentos, os mansos, os génios das auras imponderáveis, e não da matéria ponderável. Os violentos, sobbretudo os da violência mental e emocional, nenca possuirão nada, embora o tenham preto sobre o branco, registrado e carimbado no cartório.
Julgam possuir as coisas da terra, mas são apenas por elas possuídos e possessos.
O que é violentamente possuído está envenenado por fluidos maléficos e será sempre um malefício para o seu possuidor.
O que Deus uniu homem algum o pode desunir - mas Deus é amor.
O que não é unido pelo amor não é realmente unido.
Quem não possui pela alma não possui.
O Universo e todas as suas riquezas são daqueles que deles não se apoderaram e em voluntária renúncia abriram mão de tudo e não possuem nada.
O desapego é o único meio de possuir.
A total libertação é a única posse real.
A verdadeira posse não é um acto físico, mas sim uma atitude metafísica do homem.
As palavras do Nazareno sobre a posse da terra pelo não-possuimento, pela mansidão, só tinham sentido depois da experiência mística duma «noite toda em oração com Deus». Semelhante paradoxo não era possível num ambiente de profanidade ou mera intelectualidade. Aliás, os grandes paradoxos da verdade brotam sempre do mundo invisível do espírito, e nunca do mundo da matéria nem do intelecto.
Quando a natureza percebe que o homem não lhe corre no encalço para se apoderar dela, ela mesma vai ao encalço do homem para lhe oferecer espontaneamente seus tesouros.
Quando a natureza percebe que o homem a cobiça, afasta-se dele, porque o secreto heliotropismo de todas as coisas de Deus desconfia do homem que a adora ou explora. A natureza não quer ser idolatrada nem brutalizada pelo homem. Não quer ser ídolo nem escrava, mas amiga do homem. Não quer ser obrigada a servir, quer servir espontaneamente ao homem, assim como serve a Deus em exultante liberdade.
Quem algo espera do mundo, deste nada pode o mundo esperar - mas quem nada espera do mundo, deste pode o mundo esperar tudo.
A violência consiste invariavelmente em actos do ego - amansidão é sempre uma atitude do Eu.
Não necessita de compulsão quem possui compreensão.
Não necessita de forçar que sabe amar.
Barulhenta é toda a violência, silenciosa é a mansidão.
Não necesssita de apelar para a força material quem tem em si o poder espiritual.
Suave e silencioso é tudo que é grande, violento e ruidoso é tudo que é pequeno.
Se os homens de Deus não fossem mansos, não agiriam como Deus age.
A mansuetude pode parecer fraqueza aos olhos dos violentos, mas ela se sabe mais forte do que toda a violência dos pseudo-fortes.
Quem é forte não tem necessidade de ostentar violência - somente os fracos têm a mania de serem violentos.
A violência é como a alopatia, que remedeia os sintomas imediatos do mal, mas não cura a causa profunda dele; a mansidão como a homeapatia, é de acção lenta e profunda, embora não se lhe perceba efeito imediato.
A violência calcula tudo a curto prazo, ao passo que a mansidão visa tudo a longo prazo.
O míope tem de ser violento porque lhe falta a longe-vidência; actua no tempo e no espaço, e não no terno e no infinito.
O homem manso pode parecer um derrotado - mas a sua aprente derrota é sempre uma vitória verdadeira; na sua retaguarda marcha sempre a vanguarda; em todas as suas fraquezas é ele sempre um herói.

in «Eu sou a luz do mundo, vós sois a luz do mundo»,
Huberto Rodhen
Fundação para o Desenvolvimento do Homem Integral, 1984
Imagem retirada da internet


sábado, 30 de maio de 2009

O LIVRO DA CURA - da medicação à meditação

Excertos da obra de Osho "O Livro da Cura - da medicação à meditação.


Osho nasceu na Índia, em 1931. Foi um aluno sobredotado e, de 1958 a 1966, foi professor catedrático de Filosofia na Universidade de Jabalpur.


Osho foi descrito pelo Dalai Lama como um mestre iluminado, e pelo médico e escritor Deepack Chopra como uma ajuda preciosa para todos aqueles que desejam conhecer melhor o potencial humano.

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"A medicina trata as doenças no homem muito superficalmente. A meditação trata o homem a partir do seu interior. Por outras palavras, pode ser dito que a medicina procura tornar a pessoa saudável a partir de fora. A meditação tenta manter o ser interior de uma pessoa saudável."

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"A ciência médica ficará completa no dia que entender o lado interior do homem e começar a trabalhar com ele também, porque, de acordo com o meu entendimento, esta pessoa sem-paz (doente) que está sentada dentro de nós cria mil e uma doenças ao nível do corpo exterior."

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"Alguns tipos de doenças não podem ser curadas pela alopatia. Para estas doenças que se originam na interioridade do homem e viajam para o seu exterior, a alopatia é inútil. Para auelas doenças que começam no exterior e se movem em direcção ao interior, a alopatia é muito bem sucedida. Aquelas doenças que atingem o lado externo a partir de dentro não são doenças corporais absolutamente. Apenas se manifestam no nível corporal. O seu nível de origem é sempre psíquico, ou ainda mais profundo - espiritual."

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"(...), a meditação é um tratamento que se expande de dentro para fora. (...), o primeiro significado da meditação é a consciência de si mesmo. (...), a meditação básica é começarmos a estar conscientes dos nossos corpos e de nós mesmos. E se esta consciência puder aumentar, então o medo da morte desaparecerá."

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"A meditação é a realização desta imortalidade, de que aquilo que está dentro de mim nunca morre. Somente morre aquilo que está no exterior."

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"Meditação a partir do interior e medicação para o exterior; assim pode tornar a ciência médica uma ciência completa."

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"Meditação e medicina são dois pólos da mesma ciência (...)."

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"No dia em que os hospitais aceitarem o homem como um todo, como uma totalidade, e então tratá-lo como tal, será um dia de júbilo para a humanidade."


O Livro da Cura - da medicação à meditação

Autor: Osho

Editora: Pergaminho

sexta-feira, 15 de maio de 2009

MUTANTES



A causa da doença é geralmente muito complexa, mas uma coisa é certa: ninguém provou ainda que é necessário adoecer.

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar a nossa biologia pelo que pensamos e sentimos.
As nossas células estão constantemente bisbilhotando os nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar o seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A alegria e a realização mantém-nos saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação stressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de harmonas destrutivas que o stress. A alegria e a realização mantém-nos saudáveis e prolongam a vida.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projecta tristeza por toda a parte do corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível hormonal baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e e mais propoensas a formar grumos e até as suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
Todo este perfil bioqímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar a nossa consciência para criar os coropos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava a ser metafórico quando Próspero disse: "Nós somos feitos damesma matéria dos sonhos!"
Você quer saber como está o seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará o seu corpo amanhã? Olhe os seus pensamentos hoje.
Ou você abre o seu coração, ou algum cardiologista o fará por si!.
Texto do livro: Saúde Perfeita
Autor: Deepack Chopra

terça-feira, 5 de maio de 2009

PEDAGOGIA WALDORF



RUDOLF STEINER - Dados Biográficos

Rudolf Steiner – nasceu em 27 de Fevereiro de 1861, em Karljevec (Áustria). Apesar do seu interesse humanístico, despertado ainda na infância por uma sensibilidade para assuntos espirituais, cumpriu em Viena, a conselho do pai, os estudos superiores de ciências exactas.

Após alguns anos em Berlim como redactor literário, passou a dedicar-se a uma intensa actividade de conferencista e escritor, no intuito de expor e divulgar os resultados das suas pesquisas científico-espirituais, de início no âmbito da Sociedade Teosófica e mais tarde da Sociedade Antroposófica, fundada por ele.

Em Dornach (Suíça), Steiner construiu em madeira o Goetheanum, sede da Sociedade (e mais tarde também da Escola Superior Livre de Ciência Espiritual), destruído em Dezembro de 1922 por um incêndio e posteriormente pelo actual edifício em cimento.

Faleceu em Dornach em 1925, deixando extraordinárias contribuições.

ORIGEM da Pedagogia

Em 1919, em Stuttgart, na Alemanha, RUDOLF STEINER – filósofo, cientista e artista austríaco – foi convidado por Emil Molt, o proprietário da Fábrica de cigarros Waldorf-Astoria, para uma série de palestras para trabalhadores da sua fábrica.

Como resultado, os trabalhadores pediram a Steiner que fundasse e dirigisse uma Escola para os seus filhos. Emil Molt, apoiou, financiou e concretizou a ideia. Steiner concordou, mas colocou 4 condições.

1ª – A Escola seria aberta, indistintamente, para todas as crianças;
2ª – A Escola fosse co-educacional;

3ª – Deveria também ser uma escola com um currículo unificado de 12 anos;
4ª – Os professores da Escola fossem também os dirigentes e administradores da mesma.

PEDAGOGIA Waldorf

A Educação Waldorf tem as suas bases na Antroposofia – palavra de origem grega que significa conhecimento do ser humano (é uma filosofia que surgiu no contexto do movimento teosófico de Helena Blavatsky.

Uma das principais características da pedagogia é o embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano, criado pelo próprio Steiner, que leva em conta as diferentes características das crianças e jovens, segundo a idade aproximada.

Um mesmo assunto é abordado várias vezes durante o ciclo escolar, mas nunca da mesma maneira, e sempre respeitando a capacidade de compreensão da criança.

A pedagogia actua no desenvolvimento físico, anímico e espiritual do/a aluno/a, incentivando o querer (agir) por meio da actividade corpórea das crianças em quase todas as aulas.

O sentir é estimulado na constante abordagem artística e nas actividades artesanais específicas para cada idade.

O pensar é cultivado paulatinamente, desde a imaginação incentivada por meio de contos, lendas e mitos – no início da escolaridade –, até o pensar abstracto rigorosamente científico do ensino médio.

Uma das características marcantes da Pedagogia Waldorf é o facto de não se exigir ou cultivar precocemente, o pensamento abstracto (intelectual).

Objectiva-se que as aulas sejam um preparo para a vida. Procura-se desenvolver as qualidades necessárias para que os jovens floresçam e saibam lidar com as constantes e velozes mudanças que se apresentam no mundo, com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento.

Entende-se que o jovem, cada vez mais, precisa ser articulado e capaz de se comunicar claramente, tanto se abrindo para o que os outros têm a dizer como encontrando a melhor forma para expressar os seus pensamentos ao mundo.

A Pedagogia Waldorf, segundo os seus adeptos, permanece revolucionária até aos dias de hoje.

(Fotografia e texto construído a partir de informações retiradas da net)